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O que fazer em tempos de crise: o dever mínimo do cidadão cristão.



Esse texto não é precedido de uma pesquisa sólida sobre o tema e está longe de encerrá-lo satisfatoriamente. Deixei de explorar a completude do assunto que exponho, pois antes de tudo, este texto é emergencial. É óbvio que um cristão tem muito o que fazer durante um período de crise, seja ela causada por conjunturas específicas ou por motivos estruturais. Contudo, quero tratar daquilo que chamo de dever mínimo do cidadão cristão: orar pelo seu país.


Como qualquer cidadão, podemos assistir à crise generalizada e criticar os envolvidos, culpar aspectos históricos da nação, palpitar soluções imediatistas, ou comparar nossa realidade com aquela dos países desenvolvidos. Tais atitudes podem até “lavar a alma”, mas são completamente ineficientes para o bem comum.


Por outro lado, podemos passar os dias a espalhar notícias em nossas mídias sociais – contribuir para a informação, se forem verdadeiras, ou para a instauração do pânico geral, se forem fakes. Vão de dicas para driblar as dificuldades de forma honesta até supostas revelações de segredos de Estado... Encontramos de tudo em nossos grupos de WhatsApp e, constantemente, compartilhamos de tudo. Por essas e outras, a linha entre o bom cidadão e o mal é tênue e pode ser cruzada inconscientemente a depender da atitude que tomarmos.


No que se refere ao verdadeiro cidadão cristão, tenho a convicção de que sua a atitude será sempre boa e sempre elevada: apresentar sua Nação a Deus, para que a Vontade dEle seja feita sobre nós.


Obviamente que a esmagadora maioria de nós não faz parte das cúpulas decisórias nos momentos de crise e se sente impotente diante do desenrolar dos eventos. Mas, se levarmos o conceito bíblico de Igreja a sério (ver 1 Coríntios 12:12-31) e nos engajarmos como um único Corpo carente de uma única necessidade, podemos alcançar grandes coisas.


Ainda tenho muitas dúvidas sobre o destino das nações nos tempos em que a volta de Jesus está tão próxima (repito, não é um texto precedido de estudos verticais), contudo, tenho a certeza que batalhas pontuais que enfrentamos como povo brasileiro podem ser vencidas pelo Poder que há no Nome de Jesus. Já diz a Palavra: Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra (2 Crônicas 7:14).


Há várias ações que podem ser aprofundadas pela interpretação desse versículo, mas quero, no presente texto, deter-me às primeiras delas: humilhação e oração.


Por vezes oramos pelo nosso país sem que em nós haja humilhação. Colocamo-nos em uma posição de forasteiros, como se todos os vícios que ele contém estivessem nos outros (por exemplo governantes, grandes empresas, grevistas) e nossas mãos estivessem limpas. Nesses casos, não oramos, apenas acusamos – traduzimos amargura e juízo; pouco contribuímos para o bem.


Mais vale colocarmos nossos joelhos no chão juntos e, de mãos dadas, tomar parte nos problemas do país, para que sejamos todos parte da sua solução: O corpo não é composto de um só membro, mas de muitos. Se o pé disser: ‘Porque não sou mão, não pertenço ao corpo’, nem por isso deixa de fazer parte do corpo. E se o ouvido disser: ‘Porque não sou olho, não pertenço ao corpo’, nem por isso deixa de fazer parte do corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria a audição? Se todo o corpo fosse ouvido, onde estaria o olfato? De fato, Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade (1 Coríntios 12:14-18, NVI).


Como todos sabemos, os versículos citados se referem ao Corpo de Cristo, à sua Igreja. Mas a verdade é que qualquer crise nacional afeta individualmente os membros desse corpo. Se é assim, tomemos cada qual a dor do outro, a fim de que possamos, juntos, levar o Brasil aos pés da cruz. Confessemos nossas culpas, oremos uns pelos outros e saremos a nossa nação: a oração de um justo pode muito em seus efeitos (Tiago 5:16)!



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