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Consumidores do Reino



Um estudo realizado em 2017 pela Associação Brasileira de Shopping Centers em parceria com a consultoria Cushman & Wakefield, verificou que as pessoas entre 25 e 34 anos representam os mais consumistas da população do Brasil [1]. Talvez você não se enquadre nesta faixa etária, mas tenho certeza de que é difícil resistir ao último lançamento de um celular, à nova tendência de moda dos famosos, ou ao conteúdo dos blogueiros. Na verdade, tudo o que queremos é ter sempre mais: mais likes, mais influência, mais diversão, mais liberdade, e não é a toa que sempre estamos frustrados. Assim que conseguimos (na maioria das vezes com muito esforço) obter o item ou nível exigido, lá vem essa lógica consumista e, novamente, desfaz tudo. O que nos resta é o descontentamento contínuo.

O grande fator para o nosso consumo é o medo de não nos enquadrarmos nos padrões exigidos pelo mundo, porém “[...] quanto mais elas (nós, pessoas consumistas) têm, mais tempo terão que se dedicar a cuidar desses bens, o que acaba desencadeando um estresse desnecessário e em alguns casos até quadros de depressão”, afirma o psicólogo João Alexandre Borba [2].


Além disso, a busca pelo modelo ideal faz com que estejamos antenados para sempre nos enquadrarmos nos requisitos que o mundo deseja. Isso nos leva a um nível de consumo que pode nos direcionar para longe dos objetivos que Deus tem para nossa vida.


Como vencer isso?


Pedro nos dá uma ótima notícia! Ele nos encoraja a continuar consumindo, porém, não aquilo que o mundo capitalista consome, mas aquilo que o Reino de Deus nos oferece! E, para isso, não precisamos acrescentar mais bens à nossa vida, pois nós já temos tudo o que precisamos em Jesus: bondade, conhecimento, paciência, perseverança, união e amor (2 Pedro 1:3 e 5-7).


O que Pedro nos diz é que à medida que nós usamos mais do que o Senhor nos deu, mais o amaremos e melhor serviremos outras pessoas. Logo teremos menos inquietações e estaremos mais satisfeitos com a nossa vida, pois assim cumpriremos o propósito que Ele tem para nós: “Pois são essas as qualidades que vocês precisam ter. Se vocês as tiverem e fizerem com que elas aumentem, serão cada vez mais ativos e produzirão muita coisa boa como resultado do conhecimento que vocês têm do nosso Senhor Jesus Cristo. Mas quem não tem essas coisas é como um cego ou como alguém que enxerga pouco e esqueceu que foi purificado dos seus pecados passados” (2 Pedro 1:8 e 9).


Deste modo esta reflexão não se trata de radicalismo para deixarmos de comprar produtos ou absorver conteúdos, mas é, sim, um alerta tanto para nossa saúde física como mental; para que cumpramos a ordenança do Senhor não deixando com que as ilusões desta Terra nos corrompam: “Portanto, matem os desejos deste mundo que agem em vocês [...]” (Colossenses 3:5) “e assim receberão todo o direito de entrar no Reino eterno do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 1.11).


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[1] Jardim, Lauro. Consumidores entre 25 e 34 anos são os que mais compram nos shoppings. Disponível em: <https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/consumidores-entre-25-e-34-anos-sao-os-que-mais-compram-nos-shoppings.html>. Acesso em: 28/07/2018.

[2] Comunicação, Toda. Consumismo exagerado pode desenvolver problemas psicológicos. Disponível em: <https://www.segs.com.br/saude/10748-consumismo-exagerado-pode-desenvolver-problemas-psicologicos>. Acesso em: 28/07/2018.



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